No mês de dezembro de 2019, as autoridades chinesas notificaram o mundo sobre o surgimento de um novo vírus que estava se espalhando pelo país, com características de uma síndrome respiratória aguda grave. Nos meses seguintes o vírus foi se espalhando para outros países e o número de casos foi dobrando em poucos dias.
O vírus é apenas uma casca em torno de um material genético e algumas proteínas. Podemos argumentar que o mesmo não se trata de algo vivo pois ele só pode se reproduzir em uma célula viva. Podendo se espalhar através de superfícies, ainda é incerto o tempo que eles podem sobreviver nelas, estudos avaliados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que o vírus pode persistir nas superfícies por algumas horas ou, até mesmo, vários dias. Isto pode variar e depende das condições do local, do clima e da umidade do ambiente.
A principal forma que o COVID-19 tem de se espalhar é por gotículas, quando alguém contaminado tosse ou espirra libera gotículas infectadas. A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos como mesas, maçanetas ou telefones. Logo, outros indivíduos podem se infectar com o novo coronavírus tocando em superfícies ou objetos contaminados e depois tocando seus olhos, nariz ou boca.
Os sintomas de infecção pelo coronavírus pode causar sintomas relativamente leves a moderados, mas muitos casos podem se tornar graves ou mesmo críticos. Caracterizando então o vírus muito mais do que uma gripe por ser mais perigoso, mais contagioso e se espalhar mais rápido que a gripe.
De acordo com a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), o Brasil está numa curva crescente de casos, com transmissão comunitária do vírus e o número de infectados está dobrando a cada três dias. Essa curva pode ser rápida ou lenta, pois depende muito de como reagimos à pandemia nos primeiros dias de surto.
Em uma pandemia de curva rápida as taxas de infecção crescem muito rápido pois não existem medidas para desacelerar-la e com isso muitas pessoas adoecem ao mesmo tempo e os sistemas de saúde não conseguem suportar, por não possuírem recursos suficientes (Profissionais de saúde ou equipamentos ou respiradores) para ajudar a todos em seus tratamentos. À medida que essa curva aumenta profissionais de saúde tendem a adoecer também, e esse sistema de saúde passa a atender menos.
Para evitar isso, temos que fazer o possível para transformar em uma pandemia de curva lenta. Desacelerando-a em sua fase inicial, para que todos que estão adoecendo recebam o tratamento e os hospitais não fiquem sobrecarregados. Como não temos vacinas, precisamos alterar nosso comportamento, optando pelo distanciamento social, evitando abraços e apertos de mão e sair de casa só para o essencial. Fundamental para conter a disseminação do coronavírus, essa medida deve ser associada ao isolamento respiratório dos pacientes que apresentam a doença, ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos profissionais de saúde e à higienização frequente das mãos por toda a população.
Fique em casa para proteger aqueles que precisam estar fora de casa para que a sociedade funcione. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e todos os demais profissionais de saúde que estão trabalhando arduamente nos hospitais e unidades de saúde em todo o país, cuidando da saúde de todos os brasileiros. A melhor forma de evitar a contaminação e deixar o vírus incapaz de te infectar é lavar as mãos com sabão e evitar o pânico.
Links com maiores informações:
Dados sobre número de infectados no Brasil e detalhes sobre os sintomas em: https://www.saude.gov.br/ ou https://coronavirus.saude.gov.br/